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58º JASC, faltam 19 dias! O destaque hoje é a BOCHA
JASC
Publicado em 18/08/2018

 

 

Em Santa Catarina a boccia era praticada nas zonas de colonização italiana, no início de 1900, em clubes especializados ou mesmo em sociedades esportivas e recreativas ligadas a outras modalidades e centros comunitários. É um dos esportes mais antigos da humanidade, bastante popular em toda a Europa. Na França, era praticado em ruas e praças públicas e ficou conhecido como o 'jeu de grosses boules' ou jogo das grandes bolas.

 

Depois de ser difundido na Argentina, a bocha veio também para o Brasil, pelas mãos dos colonos italianos. Logo se espalharia pela América do Sul, muito mais associada ao lazer que propriamente uma prática esportiva regulamentada.

 

O jogo de bocha basicamente consiste em atirar uma bola pequena (bolim) numa determinada área da cancha e, em seguida, jogar bolas maiores de modo a se posicionarem o mais perto possível do bolim, podendo inclusive deslocar as bolas jogadas pelo adversário. A bocha pode ser disputada nas modalidades individual, duplas e trios. No individual, o jogador terá quatro bochas suas, enquanto em duplas ou em trios cada jogador terá duas bochas. Nas partidas de duplas ou de trios, é permitida a substituição de um jogador.

 

Presente desde a primeira edição dos Jogos Abertos, em 1960, a bocha faz parte do grupo de esportes ditos étnicos, por sua forte ligação com as tradições culturais herdadas dos imigrantes europeus. Nas duas primeiras vezes em que a modalidade fez parte dos Jogos (1960 e 1965) Brusque foi campeã, ficando Blumenau e Caçador, respectivamente, em segundo lugar. 

 

Já a participação feminina nos Jogos Abertos aconteceria somente em 1993, em Tubarão, com a vitória de Santo Amaro da Imperatriz sobre Itapema. Nessa primeira década, quem mais se sobressaiu foi a equipe de Blumenau, com o ouro em 1994, 1998 e 1999. 

 

A edição dos JASC de 2008, cancelada já em andamento, foi a última em que se jogou na regra antiga. Desde então, entrou em vigor o regulamento oficial da bocha rafa vollo, acompanhando as mudanças na Confederação Brasileira de Bocha e Bolão, cujo objetivo é transformar a bocha em modalidade olímpica.

 

Extraído do livro “JASC 50 anos, história de vencedores” de Marco Aurélio Gomes e Valmor Fritsche

 

 

Histórico:

21 municípios já se sagraram campeões da bocha masculina, tornando a modalidade uma das mais 'democráticas' dos Jogos Abertos. O naipe masculino está presente desde a 1ª edição dos Jogos (mas acabou ficando de fora entre 1961 e 1964 e também em 1966). Em 2011 foi criada a Divisão Especial, uma vez que mais de 100 municípios mostraram interesse em disputar a modalidade nos microrregionais. Já o naipe feminino foi introduzido no programa dos Jogos em 1993.

 

MASCULINO

Chapecó = 17 títulos

Caçador = 7 (atual campeão)

São Ludgero = 4

Concórdia, Rio do Sul = 3

Blumenau = 2 (1979 e 2003. Blumenau ainda foi vice campeão em 1960, 1981, 1992, 2011 e 2015)

Brusque, Faxinal dos Guedes, Joaçaba, Timbó = 2;

Florianópolis, Braço do Norte, Campos Novos, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lauro Muller, Mafra, Tubarão, Xanxerê, Içara = 1.

TOTAL = 50 edições sendo 55 troféus (50 + 5 da Divisão Especial criada em 2011)

 

 

Campeões e vices por ano

1960 Brusque - Blumenau

1965 Brusque - Caçador

1967 Mafra - Caçador

1968 Caçador - Rio do Sul

1969 Tubarão - Rio do Sul

1970 Concórdia - Joaçaba

1971 Rio do Sul - Concórdia

1972 Rio do Sul - Itajaí

1973 Concórdia - Itajaí

1974 Criciúma - Baln. Camboriú

1975 Chapecó - Criciúma

1976 São Ludgero - Chapecó

1977 Lauro Müller - Chapecó

1978 Caçador - São Ludgero

1979 Blumenau - São Carlos

1980 São Ludgero - Orleans

1981 Chapecó - Blumenau

1982 Itajaí - São Ludgero

1983 edição cancelada

1984 Concórdia - Videira

1985 Chapecó - Videira

1986 Chapecó - Joinville

1987 Faxinal dos Guedes - Chapecó

1988 Joaçaba - Concórdia

1989 Joaçaba - Chapecó

1990 Chapecó - Faxinal dos Guedes

1991 Faxinal dos Guedes - Chapecó

1992 Chapecó - Blumenau

1993 Chapecó - Campos Novos

1994 Campos Novos - Chapecó

1995 São Ludgero - Chapecó

1996 Braço do Norte - Chapecó

1997 Chapecó - São Ludgero

1998 Chapecó - Rio Negrinho

1999 Chapecó - Rio Negrinho

2000 Chapecó - São Ludgero

2001 Chapecó - Braço do Norte

2002 São Ludgero - Chapecó

2003 Blumenau - Timbó

2004 Timbó - Caçador

2005 Chapecó - São Ludgero

2006 Chapecó - São Ludgero

2007 Jaraguá do Sul - Chapecó

2008 edição cancelada

2009 Chapecó - São Ludgero

2010 Chapecó - Criciúma

2011 Xanxerê - Blumenau

2012 Florianópolis - Faxinal dos Guedes

2013 Chapecó - Quilombo

2014 Timbó - Itajaí

2015 Içara - Blumenau

2016 edição cancelada

2017 Caçador - Xaxim

 

MASCULINO (Divisão Especial)

2011 Rio do Sul - Criciúma

2012 Caçador - Criciúma

2013 Caçador - Criciúma

2014 Caçador - Chapecó

2015 Caçador - Timbó

 

 

FEMININO

Chapecó = 7 títulos

Blumenau = 4 (1994, 1998, 1999 e 2013. Blumenau ainda foi vice campeão em 1996, 2005 e 2006)

Xanxerê = 3

Campos Novos e Itajaí = 2 títulos cada (Itajaí é o atual bicampeão)

São Ludgero, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Timbó e Gaspar = 1 título.

 

Campeões e vices por ano

1993 Santo Amaro da Imperatriz - Itapema

1994 Blumenau - Chapecó

1995 Palhoça - Timbó

1996 Campos Novos - Blumenau

1997 Xanxerê - Concórdia

1998 Blumenau - Xanxerê

1999 Blumenau - São Miguel do Oeste

2000 Timbó - Brusque

2001 Xanxerê - Brusque

2002 Xanxerê - Capinzal

2003 Gaspar - Xanxerê

2004 São Ludgero - Capinzal

2005 Chapecó - Blumenau

2006 Chapecó - Blumenau

2007 Campos Novos - Chapecó

2008 edição cancelada

2009 Chapecó - Campos Novos

2010 Chapecó - São Bento do Sul

2011 Chapecó - Criciúma

2012 Chapecó - São Bento do Sul

2013 Blumenau - Itajaí

2014 Itajaí - Chapecó

2015 Itajaí - Criciúma

2016 edição cancelada

2017 Chapecó - São Carlos

 

Extraído de fesporte.sc.gov.br (montagem de Juliano Russi)

 

Fotos: Petra Mafalda, Murilo Roso, Geraldo de Cesaro.

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