O time Rio do Sul terminou a 61ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina com o sentimento de dever cumprido e com o desempenho mais significativo em toda a história. Entre acertos e erros, vitórias e derrotas, o saldo foi positivo. O sexto lugar na classificação geral (quadro de pontos) é o primeiro indicativo desse desempenho acima da média. Foram 77 pontos, deixando a capital do Alto Vale na frente municípios tradicionais, como Joinville e Jaraguá do Sul.
Nos troféus foram sete ao todo, sendo três de campeão e quatro de vice. Entre os campeões tivemos o bolão 23 (F) que conquistou pela quinta vez (os demais títulos foram em 1995, 2007, 2010, 2021). No ciclismo (F) Rio do Sul levantou um “caneco” inédito (a modalidade começou a distribuir troféus em 2018). No masculino foi tricampeão, (anteriormente havia vencido os Jasc em 1992 e 2019).
Já nas medalhas os representantes de Rio do Sul conquistaram 36 ao todo, sendo 13 de ouro, 13 de prata e 10 de bronze. O carateca Edmílson Gutz dos Santos, foi ouro no kumitê até 60kg. Ele tem seis títulos brasileiros e três da Liga Mundial. Os atiradores da seleção brasileira Júlio Almeida (mais de 15 medalhas internacionais) e Philipe Chateaubriand, primeiro brasileiro classificado para Paris 2024.
No atletismo, na prova do arremesso de peso, Milena Sens ganhou a terceira medalha de ouro consecutiva nos Jasc. No ciclismo, Karen Fernandes Olímpio levou para casa duas medalhas de ouro e uma de prata. O xadrez teve muitos destaques, entre eles Julia Alboredo que conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata.
De acordo com o diretor-técnico da FMD, Serginho Schlemper, a expectativa é que a mesma posição seja mantida. Ele lembrou que o vice-campeonato de bolão 23 (M) foi injusto com a não marcação de uma bola. “Acreditamos que o vôlei feminino deva pontuar, o que não ocorreu no ano passado”.
Juliano Russi/Especial FMD
Foto: Orlando Pereira/Arquivo