13 de Abril de 2016 pode ser um dia qualquer para quem fica alheio ao mundo do Basquete, quando a bola subir para Los Angeles Lakers x Utah Jazz, será a última oportunidade de ver a camisa 24 do Lakers em ação, a última partida do “rapaz” da Filadélfia, que durante 20 temporadas vestiu a camisa do Lakers, usou a 8 até 2006, depois a 24 com a qual ele ganhou o único MPV de temporada regular da sua carreira.
Kobe Bean Bryant, para muitos apontado, como o atleta que mais chegou próximo ao nível de Michael Jordan, inclusive por jogadores, se despede das quadras, aos 37 anos, o terceiro maior cestinha da NBA chega ao fim da linha na Liga, em carta aberta no ano passado, Kobe deixou claro, que o seu corpo não tem mais como aguentar, o que a mente, a alma e o mito, tem como objetivo, a perfeição.
Em uma carreira dedicada ao Basquete, Kobe conquistou 5 anéis de Campeão, foi 2 vezes MPV das finais, uma vez MPV da temporada regular, marcou 81 pontos no dia 22 de Janeiro de 2006, diante do Toronto Raptors, se tornando o segundo jogador a mais pontos marcar em uma mesma partida, é o único atleta a ter mais de 30 mil pontos e mais de 6 mil assistências na liga, entre outros recordes, porém uma conquista, vai ficar realmente marcada na carreira do camisa 24, Kobe conquistou o respeito de todos.
Como sempre foi um Laker, claro que o ódio das torcidas adversárias sempre foi mais eminente, a competitividade de Kobe, sempre fez que um simples lance livre perdido em território inimigo, fosse comemorado como um ponto a favor da equipe da casa, porém, não teve um ginásio nesta temporada, a qual o “Black Mamba”, não foi aplaudido de pé, pelos torcedores adversários, com os olhos marejados de lágrimas, sabendo que nunca mais, irão ver Kobe Bryant em quadra, não poderam mais xingar ele, pelo arremesso impossível que ele converteu, ou pelo passe inesperado e genial que ele achou no estouro do relógio.
O tempo é implacável para todos, inclusive para aqueles que passam a vida se preparando para o contrário, lutando contra tudo e todos, para provar que é possível, mais não é, não tem como impedir o tempo de agir, neste entendimento, os gênios se diferem dos normais. O Basquete não será o mesmo na temporada 2016/2017, não teremos mais Kobe Bryant.
Para quem não fica alheio ao mundo do Basquete, este 13 de Abril de 2016 será inesquecível, para quem nunca odiou Kobe Bryant, por ter a percepção, que odiando Kobe, odiaria o Basquete ou para quem sempre o odiou e fica a tristeza por não poder mais odiar um gênio das quadras.